A Gravidade do Problema
Ao sentir a dor e o susto ele pegou a maçã e a examinou com a testa franzida; como quem procura uma carinha debochada na maça dizendo "apelou: perdeu!" ou um bilhetinho pregado escrito "eu te amo, seu destraído!" para olhar pra cima e achar uma camponesa com lencinho na cabeça e sorriso de italiana. (Ele era rômantico também. rsrs) Nem carinha, nem romance nem ideia nenhuma. Nada.
Um outro dia, de baixo de uma outra árvore, um homem de guerra passa pelo mesmo susto. Maça de surpresa na cabeça. Paum!
Ele se levantou e foi buscar o machado.
Ao estar de baixo de uma arvóre e um problema cair na nossa cabeça, tendemos a ter ideias ao avaliar a gravidade do problema. A maçã não escolhe em que cabeça cair. A cabeça escolhe a melhor ideia para seguir.
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